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Mostrando postagens de março, 2013

Um tempo e um espaço para a poesia

Do alto da Tabatinga   “Muito já se disse e escreveu acerca do tempo e do vento Histórias oriundas de devaneios mais ao sul Parafraseando e parodiando os poetas, o tempo e o vento não param Como o desabar constante da areia na ampulheta sem fim   Do alto da Tabatinga Erguida e solidificada de grão em grão Sinto meus pés plantados ao chão Em terras distantes das minhas, quase equatoriais   Vejo de cima de minha humana soberba A pequenina e frágil sapiência Diante da força da vida, da natureza tão singela E da imensidão da alma   Do mirante imponente admiro absorto o balanço do mar e das palmeiras O nado sedutor dos golfinhos O voo dos pássaros E de minhas ilusões e sentimentos saudosos   Tudo embalado pela brisa incessante Que tudo faz cantar Tanto no brilho ofuscante do sol Quanto no raiar da lua frente aos mistérios da noite   O oceano abissal e triunfante invade meus olhos ...