Individualismo ou coletividade: eis a questão
Há alguns anos figurei linguagens sobre o esporte nacional na coluna de meu estimado amigo Carlos Mosquera. Na ocasião mencionei que não tinha mais vontade alguma para acompanhar o Futebol frente aos escândalos da máfia do apito, denunciada em 2003, onde os resultados das partidas foram manipulados para oferecer ganhos para um esquema de corrupção de apostadores de loterias esportivas. Não sou ingênuo no que diz respeito aos processos políticos e econômicos vinculados ao jogo reinventado pelos ingleses e, pouco mais tarde, incorporado por nós brasileiros e outras nações como esporte de massa, das multidões. Sobre esse aspecto, estamos vivenciando um período de debate popular acerca de sermos os anfitriões da Copa do Mundo de 2014. Já há indícios de apropriação do que é público pelo que se diz privado, ou seja, daquilo que deveria ser de ...